"A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." Tiago 1:27
No fim do ano passado (2014), tive o prazer de conhecer o jovem casal de missionários, Douglas e Raissa Albani. Eles estiveram em nossa igreja - Igreja Batista Um Novo Tempo, São Gonçalo-RJ-Brasil - e compartilharam conosco da Palavra de Deus e daquilo que Deus tem feito através de suas vidas. Foi algo maravilhoso e tremendo!
Esse casal largou tudo no Sul do Brasil para atender ao chamado de Deus para anunciar o Evangelho na Índia, uma nação idólatra, que adora a milhões de deuses.
Eles fazem parte da Missão Adore (www.missaoadore.com.br) que faz um trabalho digno de louvor na Índia, atendendo a centenas de crianças órfãs através da educação, futebol, manutenção de um orfanato e, principalmente, anunciando Jesus a essas vidas tão necessitadas. A Missão Adore também tem um trabalho de plantação de igrejas para cegos. Louvado seja Deus pela vida desses irmãos!
Bom, nossos irmãos Douglas e Raissa estão precisando de nossa ajuda: em oração e também em apoio financeiro.
Segue abaixo o panfleto de janeiro/2015, onde eles relatam o seu retorno à Índia neste mês, bem como de suas necessidades.
Se você pode ajudar ou conhece alguém que possa ajudar, compartilhe esse post com seus amigos e familiares, ore, ajude no que puder. Tudo é para o Reino de Deus.
Os dados para contato, bem como os dados bancários se encontram no panfleto.
Que Deus te abençoe!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Uma voz mansa e delicada
"E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias?
E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.
E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto;
E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada."
1 Reis 19:9-12
Elias foi um dos maiores profetas de Israel no Antigo Testamento. Poucos personagens bíblicos mostraram tamanha intimidade com Deus como ele. Homem ousado, temente a Deus, zeloso e não tinha medo de enfrentar imensos desafios, como no dia em que enfrentou, sozinho, 850 profetas (450 profetas de Baal e 400 profetas de Aserá) [I Re 18:19] no monte Carmelo.
O desafio ali era: quem é Deus, o Senhor ou Baal? Os profetas de Baal foram envergonhados porque o seu deus não lhes deu nenhuma resposta. A Elias, Deus respondeu sua oração com fogo que consumiu o holocausto. Todos os profetas dos ídolos foram, então, mortos.
Todo o povo ali reunido se rendeu ao Senhor, dizendo: "Só o SENHOR é Deus. Só o SENHOR é Deus."
A ímpia rainha Jezabel ameaçou a Elias gravemente, o ameaçou de morte. Elias temeu, e fugiu. Fugiu para uma caverna. Mas lá Deus o foi chamar, e ele não encontrou o Senhor no vento forte que ali passava, nem no terremoto que sobreveio àquele lugar nem ao fogo, mas numa voz mansa e delicada. E Elias saiu da caverna.
Você que está lendo este artigo, eu não sei quem você é, o que já passou na vida, mas saiba que o mesmo Deus que já te usou, te deu vitórias extraordinárias, é o mesmo que guardará a tua vida contra toda e qualquer ameaça, contra toda e qualquer iniquidade, contra todo mal.
"Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo." 1 João 4:4
Não tenha medo. Não se esconda. A caverna não é o teu lugar. A caverna é um lugar escuro, sombrio, onde a luz não entra. Deus nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Saia da caverna do medo, da timidez, da depressão, do vício, do pânico. Deus te chama, e te chama com uma voz mansa e delicada. O vento, o terremoto, o fogo, enfim, toda a natureza, está no controle de Deus, mas Elias não o encontrou em nada disso. Elias o encontrou através de sua Palavra: mansa e delicada.
Não tenha medo. Com sua voz, Deus te chama. Ainda ha muito caminho pela frente.
E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.
E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto;
E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada."
1 Reis 19:9-12
Elias foi um dos maiores profetas de Israel no Antigo Testamento. Poucos personagens bíblicos mostraram tamanha intimidade com Deus como ele. Homem ousado, temente a Deus, zeloso e não tinha medo de enfrentar imensos desafios, como no dia em que enfrentou, sozinho, 850 profetas (450 profetas de Baal e 400 profetas de Aserá) [I Re 18:19] no monte Carmelo.
O desafio ali era: quem é Deus, o Senhor ou Baal? Os profetas de Baal foram envergonhados porque o seu deus não lhes deu nenhuma resposta. A Elias, Deus respondeu sua oração com fogo que consumiu o holocausto. Todos os profetas dos ídolos foram, então, mortos.
Todo o povo ali reunido se rendeu ao Senhor, dizendo: "Só o SENHOR é Deus. Só o SENHOR é Deus."
A ímpia rainha Jezabel ameaçou a Elias gravemente, o ameaçou de morte. Elias temeu, e fugiu. Fugiu para uma caverna. Mas lá Deus o foi chamar, e ele não encontrou o Senhor no vento forte que ali passava, nem no terremoto que sobreveio àquele lugar nem ao fogo, mas numa voz mansa e delicada. E Elias saiu da caverna.
Você que está lendo este artigo, eu não sei quem você é, o que já passou na vida, mas saiba que o mesmo Deus que já te usou, te deu vitórias extraordinárias, é o mesmo que guardará a tua vida contra toda e qualquer ameaça, contra toda e qualquer iniquidade, contra todo mal.
"Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo." 1 João 4:4
Não tenha medo. Não se esconda. A caverna não é o teu lugar. A caverna é um lugar escuro, sombrio, onde a luz não entra. Deus nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Saia da caverna do medo, da timidez, da depressão, do vício, do pânico. Deus te chama, e te chama com uma voz mansa e delicada. O vento, o terremoto, o fogo, enfim, toda a natureza, está no controle de Deus, mas Elias não o encontrou em nada disso. Elias o encontrou através de sua Palavra: mansa e delicada.
Não tenha medo. Com sua voz, Deus te chama. Ainda ha muito caminho pela frente.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Onde Jesus nascerá?
"E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem." Lucas 2:7
Por ordem de César, deveria ser feito um recenseamento em todo o Império.
Todos deveriam ir à sua cidade natal para se alistar.
José e Maria (em avançado estágio de gravidez) foram para Belém, a cidade de Davi.
Lá chegando, não havia lugar para eles na estalagem. Todos os hotéis - podemos assim dizer - estavam lotados.
Onde Jesus nasceria? Não havia lugar, não havia espaço.
Numa manjedoura - lugar onde serviam a ração de bois e cavalos - um lugar insólito para uma criança nascer, foi ali que nasceu o Filho de Deus, o Salvador do mundo.
Mais de dois mil anos depois, essa história se repete com frequência.
O mundo cristão comemora o natal no dia 25 de dezembro.
O personagem mais lembrado nesse dia é Papai Noel, não Jesus.
Pessoas andam pra lá e pra cá, para comprar presentes.
Pessoas se embriagam, querendo mostrar uma alegria que, no fundo, é vazia.
Quem se lembra de Jesus?
Quem se lembra que Deus se fez carne e habitou entre nós?
Quem se lembra que Ele, sendo Deus, esvaziou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz?
Quem dá lugar a Jesus para que Ele nasça em seu coração e seja Senhor de sua vida?
Muitos passam a vida assim: como se Jesus não existisse. Afirmam conhecê-lo, amá-lo, mas nunca tem tempo pra Ele. Tem tempo para a família, amigos, trabalho, lazer, enfim, tem tempo pra tudo, menos pra Deus.
"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim." Mateus 15:8
O sentido do Natal é reconhecer que Jesus veio para ser o nosso único e suficiente Salvador, abrir o coração para Ele nascer, fazer morada e reinar em nossa vida.
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3:20
Por ordem de César, deveria ser feito um recenseamento em todo o Império.
Todos deveriam ir à sua cidade natal para se alistar.
José e Maria (em avançado estágio de gravidez) foram para Belém, a cidade de Davi.
Lá chegando, não havia lugar para eles na estalagem. Todos os hotéis - podemos assim dizer - estavam lotados.
Onde Jesus nasceria? Não havia lugar, não havia espaço.
Numa manjedoura - lugar onde serviam a ração de bois e cavalos - um lugar insólito para uma criança nascer, foi ali que nasceu o Filho de Deus, o Salvador do mundo.
Mais de dois mil anos depois, essa história se repete com frequência.
O mundo cristão comemora o natal no dia 25 de dezembro.
O personagem mais lembrado nesse dia é Papai Noel, não Jesus.
Pessoas andam pra lá e pra cá, para comprar presentes.
Pessoas se embriagam, querendo mostrar uma alegria que, no fundo, é vazia.
Quem se lembra de Jesus?
Quem se lembra que Deus se fez carne e habitou entre nós?
Quem se lembra que Ele, sendo Deus, esvaziou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz?
Quem dá lugar a Jesus para que Ele nasça em seu coração e seja Senhor de sua vida?
Muitos passam a vida assim: como se Jesus não existisse. Afirmam conhecê-lo, amá-lo, mas nunca tem tempo pra Ele. Tem tempo para a família, amigos, trabalho, lazer, enfim, tem tempo pra tudo, menos pra Deus.
"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim." Mateus 15:8
O sentido do Natal é reconhecer que Jesus veio para ser o nosso único e suficiente Salvador, abrir o coração para Ele nascer, fazer morada e reinar em nossa vida.
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3:20
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti
"E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela" Gênesis 28:12
Quero, neste post, falar sobre a história de um dos maiores clássicos da música cristã: o hino "Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti".
A canção foi composta pela inglesa Sarah Flower Adams (1805-1848) que se inspirou no texto em que Jacó teve uma visão de uma escada pela qual os anjos de Deus subiam e desciam.
Pouco se sabe sobre sua vida. Foi casada com William Bridges Adams, engenheiro ferroviário. Possuía uma saúde debilitada e faleceu muito jovem, aos 43 anos, vítima de tuberculose.
Não se sabe, ao certo, as circunstâncias e o ano da autoria desse hino, mas sua primeira publicação foi em 1841 junto a um volume de hinos sacros.
A melodia do hino foi criada por Lowell Mason (1792-1872), importante músico americano, autor de cerca de 1600 melodias.
Sobre a melodia, ele escreveu: "Uma noite, algum tempo depois de me deitar, ficando acordado no escuro, com os olhos bem abertos, por meio da quietude da casa, a melodia veio a mim, então, ao amanhecer, escrevi as notas da canção".
Em 1912, quando o navio Titanic naufragou, há relatos de que os músicos da embarcação, solaram esse hino em meio ao desespero que tomou conta dos passageiros.
Quem já ouviu e cantou esse hino, certamente pôde experimentar uma profunda visitação da parte de Deus.
Versão cantada:
http://www.youtube.com/watch?v=V_RfWCNc9jo
Versão instrumental:
http://www.youtube.com/watch?v=d_gchMjwH0E
Quero, neste post, falar sobre a história de um dos maiores clássicos da música cristã: o hino "Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti".
A canção foi composta pela inglesa Sarah Flower Adams (1805-1848) que se inspirou no texto em que Jacó teve uma visão de uma escada pela qual os anjos de Deus subiam e desciam.
Pouco se sabe sobre sua vida. Foi casada com William Bridges Adams, engenheiro ferroviário. Possuía uma saúde debilitada e faleceu muito jovem, aos 43 anos, vítima de tuberculose.
Não se sabe, ao certo, as circunstâncias e o ano da autoria desse hino, mas sua primeira publicação foi em 1841 junto a um volume de hinos sacros.
A melodia do hino foi criada por Lowell Mason (1792-1872), importante músico americano, autor de cerca de 1600 melodias.
Sobre a melodia, ele escreveu: "Uma noite, algum tempo depois de me deitar, ficando acordado no escuro, com os olhos bem abertos, por meio da quietude da casa, a melodia veio a mim, então, ao amanhecer, escrevi as notas da canção".
Em 1912, quando o navio Titanic naufragou, há relatos de que os músicos da embarcação, solaram esse hino em meio ao desespero que tomou conta dos passageiros.
Quem já ouviu e cantou esse hino, certamente pôde experimentar uma profunda visitação da parte de Deus.
Versão cantada:
http://www.youtube.com/watch?v=V_RfWCNc9jo
Versão instrumental:
http://www.youtube.com/watch?v=d_gchMjwH0E
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Sabe com quem tá falando?
"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda." Provérbios 16:18
Interessante notar que alguns, por conta de sua posição social, cargo, título, prestígio ou qualquer outra coisa, se acham acima do bem e do mal, se acham superiores a seus semelhantes.
Esse comportamento é típico de pessoas que sofrem de um grande mal: a soberba.
O Senhor conhece bem esse tipo de pessoa:
"Ainda que o Senhor é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe." Salmos 138:6
É alguém que Deus abomina e não o tem por inocente.
"Olha para todo o soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar." Jó 40:12
A soberba é o extremo oposto da humildade. Ser soberbo não é sábio. Ser humilde sim.
"Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria." Provérbios 11:2
O soberbo se esquece que não trouxemos nada para este mundo, e dele nada levaremos.
"E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor." Jó 1:21
Bom é andar em humildade e temor diante de Deus, em cujas mãos está a nossa vida. Sem Ele, nada podemos fazer. Sem Ele, não somos nada.
Então quando alguém vier e perguntar: "Sabe com quem tá falando?", fica fácil saber que estamos falando com alguém que está prestes a cair. É a Palavra de Deus que afirma isso.
Nunca devemos esquecer do que Deus disse a Adão no Éden, como consequência do pecado:
"No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." Gênesis 3:19
Vivamos com humildade e sobriedade diante de Deus e dos homens, pois "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Tiago 4:6b
Interessante notar que alguns, por conta de sua posição social, cargo, título, prestígio ou qualquer outra coisa, se acham acima do bem e do mal, se acham superiores a seus semelhantes.
Esse comportamento é típico de pessoas que sofrem de um grande mal: a soberba.
O Senhor conhece bem esse tipo de pessoa:
"Ainda que o Senhor é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe." Salmos 138:6
É alguém que Deus abomina e não o tem por inocente.
"Olha para todo o soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar." Jó 40:12
A soberba é o extremo oposto da humildade. Ser soberbo não é sábio. Ser humilde sim.
"Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria." Provérbios 11:2
O soberbo se esquece que não trouxemos nada para este mundo, e dele nada levaremos.
"E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor." Jó 1:21
Bom é andar em humildade e temor diante de Deus, em cujas mãos está a nossa vida. Sem Ele, nada podemos fazer. Sem Ele, não somos nada.
Então quando alguém vier e perguntar: "Sabe com quem tá falando?", fica fácil saber que estamos falando com alguém que está prestes a cair. É a Palavra de Deus que afirma isso.
Nunca devemos esquecer do que Deus disse a Adão no Éden, como consequência do pecado:
"No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." Gênesis 3:19
Vivamos com humildade e sobriedade diante de Deus e dos homens, pois "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Tiago 4:6b
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
A brevidade da vida
O salmo acima, 90, é o único salmo escrito por Moisés, profeta e líder do povo hebreu durante a sua peregrinação desde a sua saída do Egito até a chegada à terra de Canaã, a Terra Prometida.
Segundo a Bíblia, Moisés era o homem mais manso de toda a terra (Num 12:3) e tinha uma intimidade com Deus como poucos na história da Humanidade (Num 12:7-8). Interessante o fato do único salmo escrito por ele, Moisés falar justamente da brevidade da vida humana comparada à Eternidade de Deus. Ele viveu 120 anos. Em seus primeiros 40 anos, viveu no palácio, sendo criado como filho da filha de Faraó (Heb 11:24), tendo conhecido todo o conforto da vida palaciana. Sabendo de sua identidade como hebreu, num ato de descontrole, ao tentar fazer justiça com as próprias mãos, matou um homem egípcio e teve que fugir, indo morar no deserto, onde passaria os próximos 40 anos (dos 40 aos 80) como pastor de ovelhas no deserto. Deus o estava preparando para a última e maior tarefa de sua vida: ser o líder, o libertador de Israel da escravidão no Egito. Contudo, Moisés foi impedido por Deus de entrar em Canaã (Deut 32:52). Sua missão ia até ali e Deus o recebeu na sua glória.
Poucos de nós viverá tanto como Moisés - 120 anos - mas nossa vida, assim como a dele, está sujeita a altos e baixos, a desafios, a adversidades, a tristezas e alegrias, a derrotas e vitórias.
A questão é: o que fazemos, ou o que temos feito da nossa breve vida aqui neste mundo?

"Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando." (Sal 90:10)
O que tem dominado nossos corações: o amor ou o ódio? a leveza ou a amargura? a confiança em Deus ou a ansiedade? a alegria ou a tristeza? a liberalidade ou a avareza? a humildade ou a soberba? o perdão ou o rancor? a esperança ou a incredulidade?
A maneira pela qual nos portamos nesta vida passageira determinará que tipo de qualidade de vida teremos e, principalmente, onde passaremos a eternidade depois de concluirmos nossa peregrinação aqui neste mundo.
"SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração." Salmo 90:1

Gerações vem e gerações vão, mas Deus permanece o mesmo. Ele é refúgio seguro para todos aqueles que nele esperam.
Que Deus possa nos ensinar, a cada dia, contar o tempo que aqui vivemos de tal forma que alcancemos corações sábios porque, no final, é isso que importa.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
A Igreja Imperial - de 313 a 476 AD
A Igreja Primitiva teve de enfrentar duros ataques, tanto no âmbito externo como no interno. O Império Romano, por quase três séculos, perseguiu, desapropriou, torturou e matou a milhares de cristãos que não negaram a sua fé. Tudo, porém, começou a mudar com um sonho que o Imperador Constantino teve com um símbolo, conhecido como Labarum, e uma voz que dizia: “Sob este símbolo, vencerás”. Constantino venceu sua batalha, consolidou seu governo e adotou o Cristianismo como sua religião. Mais que a liberdade religiosa concedida pelo Édito de Milão em 313 AD, a Igreja conseguiu o favor do Imperador. Era o fim das perseguições. A Igreja agora podia, enfim, ter um bálsamo depois de tantas lutas e dores.
Um novo quadro, então, começa a se desenhar no mundo do quarto século, não apenas para a Igreja, mas para as civilizações da época como um todo. Ao mesmo tempo que a Igreja pôde gozar de novos benefícios que antes sequer podia imaginar, como a construção de templos, por exemplo, novos problemas surgiram resultantes da frouxidão espiritual advinda da comodidade de representar a religião oficial do Império já no século IV.
O sincretismo começou a aparecer na igreja com a mistura de elementos pagãos como a veneração de imagens nos templos e festas pagãs com algumas “adaptações”. A igreja crescia em poder e riquezas, mas decaía de seu fervor espiritual existente na Igreja Primitiva. “Conversões” forçadas contribuíram para inchar a igreja e aumentar o sincretismo. Oportunistas também surgiram, querendo aproveitar-se das benesses do Estado e assim usufruírem tanto do status político e social como do econômico.
Por outro lado, a Igreja pôde desenvolver sua Teologia com a definição de seus credos, cuja necessidade surgiu a partir das diversas controvérsias, principalmente, acerca de questões cristológicas e trinitárias. Ocorreram os primeiros concílios ecumênicos para tratar dessas e outras questões. Figuras como Atanásio, João Crisóstomo, Jerônimo e Agostinho de Hipona, dentre outros, destacaram-se nessa época.
Nesse período, começou a ganhar proeminência a figura do bispo de Roma. Sob o argumento de que a igreja em Roma fora fundada por Pedro e Paulo, além da importância da cidade como capital do Império ocidental, o bispo de Roma começou a ser chamado de papa. Seria o início do estabelecimento do papa como líder da Igreja Católica.
Ao final desse período (313 AD – 476 AD), a Igreja estava completamente transformada: de perseguida agora gozava do apoio estatal; de pobre agora começava a acumular riquezas; a teologia começava a tomar forma com o fechamento do Cânon do Novo Testamento, da definição dos credos e dos escritos de vários autores importantes como Agostinho. Porém o fervor espiritual da Igreja Primitiva fora deixado para trás. Sincretismo religioso, mistura entre religião e política, dentre outros, foram um preço bastante alto que a Igreja acabou pagando. De perseguida, agora a Igreja era senhora. E isso, ao longo da Idade Média, trouxe inúmeros problemas e desvios doutrinários e morais, que só seriam corrigidos, ou melhor, confrontados, com a Reforma Protestante no século XVI.
Um novo quadro, então, começa a se desenhar no mundo do quarto século, não apenas para a Igreja, mas para as civilizações da época como um todo. Ao mesmo tempo que a Igreja pôde gozar de novos benefícios que antes sequer podia imaginar, como a construção de templos, por exemplo, novos problemas surgiram resultantes da frouxidão espiritual advinda da comodidade de representar a religião oficial do Império já no século IV.
O sincretismo começou a aparecer na igreja com a mistura de elementos pagãos como a veneração de imagens nos templos e festas pagãs com algumas “adaptações”. A igreja crescia em poder e riquezas, mas decaía de seu fervor espiritual existente na Igreja Primitiva. “Conversões” forçadas contribuíram para inchar a igreja e aumentar o sincretismo. Oportunistas também surgiram, querendo aproveitar-se das benesses do Estado e assim usufruírem tanto do status político e social como do econômico.
Por outro lado, a Igreja pôde desenvolver sua Teologia com a definição de seus credos, cuja necessidade surgiu a partir das diversas controvérsias, principalmente, acerca de questões cristológicas e trinitárias. Ocorreram os primeiros concílios ecumênicos para tratar dessas e outras questões. Figuras como Atanásio, João Crisóstomo, Jerônimo e Agostinho de Hipona, dentre outros, destacaram-se nessa época.
Nesse período, começou a ganhar proeminência a figura do bispo de Roma. Sob o argumento de que a igreja em Roma fora fundada por Pedro e Paulo, além da importância da cidade como capital do Império ocidental, o bispo de Roma começou a ser chamado de papa. Seria o início do estabelecimento do papa como líder da Igreja Católica.
Ao final desse período (313 AD – 476 AD), a Igreja estava completamente transformada: de perseguida agora gozava do apoio estatal; de pobre agora começava a acumular riquezas; a teologia começava a tomar forma com o fechamento do Cânon do Novo Testamento, da definição dos credos e dos escritos de vários autores importantes como Agostinho. Porém o fervor espiritual da Igreja Primitiva fora deixado para trás. Sincretismo religioso, mistura entre religião e política, dentre outros, foram um preço bastante alto que a Igreja acabou pagando. De perseguida, agora a Igreja era senhora. E isso, ao longo da Idade Média, trouxe inúmeros problemas e desvios doutrinários e morais, que só seriam corrigidos, ou melhor, confrontados, com a Reforma Protestante no século XVI.
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